- Nossa Senhora das Neves ( realiza-se em Agosto em Vila Nova de Monsarros )
- São Miguel ( realiza-se em Setembro em Vila Nova de Monsarros )
- São Bartolomeu ( realiza-se em Agosto em Grada )
- São Martinho ( realiza-se em Novembro em Monsarros )
- Nossa Senhora da Guia ( realiza-se na segunda-feira de Páscoa em Algariz )
- São Simão ( realiza-se em 23 de Outubro em Parada )
- Festa da mocidade ( realiza-se na segunda-feira de Páscoa no Poço )
Gastronomia:
- Leitão assado à Bairrada
- Chanfana
- Aguardente de medronho
- Vinho da Bairrada
Tradições:
-De entre as crendices,
destacamos os “responsos”, para localizar objectos perdidos, e o “mau olhado”,
que desaparece com a reza do credo, enquanto se fazem cruzes com as
mãos. Em tempos, recorria-se a alecrim, benzido no Dia de Ramos, para afastar as trovoadas mais violentas. E, na massa destinada a broa ou bolo, para que levedasse,
fazia-se uma cruz, acompanhada de uma “reza”.
“S. Mamede te levede, S. Vicente te acrescente e o Senhor te ponha a virtude, que de minha parte fiz tudo o que pude”.
-Em Caso de visitas indesejáveis, colocava-se atrás da porta uma tripeça ou uma vassoura de pernas para o ar. Para afastar o “mau olhado” dos animais, pregava-se uma ferradura
de cavalo ou boi na porta do curral ou nas carroças.
As superstições são variadas – e, porventura, ainda muito arreigadas em diversos pontos do país. É um sinal partir um espelho; colocar moedas em cima da mesa onde se come;
ver um gato preto ou matá-lo, entornar leite.
-Para as moléstias que afligem o corpo, havia sempre uma “menzinha milagrosa”. Se a “espinhela” ou “buxo caído”, se curava com “rezas” apropriadas, já outros males exigem
produtos naturais extraídos da terra. Para afastar, por exemplo a tosse persistente inalava-se folhas de eucalipto ou defumadoiros, mas sempre à meia noite. Linhaça, polvilhada
com mostarda (os célebres “sanapismo”) servia para avaliar pneumonias e dores peitorais ou das costas. A muitos outros”remédios” a base de plantas poderíamos aludir: agua de
malvas, para lavar feridas: folhas de urtigas para esfregar onde reumatismo mais dores causava; peras de piteira assadas para curar frieiras.
mãos. Em tempos, recorria-se a alecrim, benzido no Dia de Ramos, para afastar as trovoadas mais violentas. E, na massa destinada a broa ou bolo, para que levedasse,
fazia-se uma cruz, acompanhada de uma “reza”.
“S. Mamede te levede, S. Vicente te acrescente e o Senhor te ponha a virtude, que de minha parte fiz tudo o que pude”.
-Em Caso de visitas indesejáveis, colocava-se atrás da porta uma tripeça ou uma vassoura de pernas para o ar. Para afastar o “mau olhado” dos animais, pregava-se uma ferradura
de cavalo ou boi na porta do curral ou nas carroças.
As superstições são variadas – e, porventura, ainda muito arreigadas em diversos pontos do país. É um sinal partir um espelho; colocar moedas em cima da mesa onde se come;
ver um gato preto ou matá-lo, entornar leite.
-Para as moléstias que afligem o corpo, havia sempre uma “menzinha milagrosa”. Se a “espinhela” ou “buxo caído”, se curava com “rezas” apropriadas, já outros males exigem
produtos naturais extraídos da terra. Para afastar, por exemplo a tosse persistente inalava-se folhas de eucalipto ou defumadoiros, mas sempre à meia noite. Linhaça, polvilhada
com mostarda (os célebres “sanapismo”) servia para avaliar pneumonias e dores peitorais ou das costas. A muitos outros”remédios” a base de plantas poderíamos aludir: agua de
malvas, para lavar feridas: folhas de urtigas para esfregar onde reumatismo mais dores causava; peras de piteira assadas para curar frieiras.
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